quarta-feira, 16 de abril de 2014

Irriga Fácil 2.0: Embrapa cria nova versão de #software gratuito de olho nas incertezas climáticas

Irriga Fácil 2.0: Embrapa cria nova versão de #software gratuito de olho nas incertezas climáticas

Os produtores rurais ganharão um novo software, mais moderno, que ajudará no processo de #irrigação das lavouras brasileiras. Trata-se do Irriga Fácil 2.0, desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG). O programa digital será uma versão do 1.0 criado em 2006 pelo mesmo órgão, em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Universidade Federal de Minas Gerais, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do mesmo Estado (Emater-MG) e Banco do Nordeste. A previsão é de que a novidade possa ser lançada no dia 23 de abril, durante as comemorações do aniversário da Embrapa.

O novo programa será capaz de oferecer informações sobre o momento certo das irrigações e ainda planejar a quantidade de#água que deve ser fornecida, desde a fase de plantio até a de maturação de várias culturas – primeiramente de feijão, milho e sorgo. Ainda serão considerados três tipos de solo (de alta, média e baixa capacidade de retenção de água), em dois sistemas de irrigação (aspersão convencional e pivô central) e dois tipos de manejo do #solo (convencional e direto na palha).

A princípio, o novo sistema fará previsões de irrigação nas 853 cidades do Estado de Minas Gerais, onde a evapotranspiração (perda de água do solo por evaporação e a perda de água da planta por transpiração) foi estimada com base em séries históricas de #clima daquelas regiões. Depois, será estendido para outras localidades do País.

“Estamos trabalhando para os demais municípios brasileiros com previsão de inclusão (ao programa Irriga Fácil 2.0) ainda no corrente ano, muito possivelmente até o final de 2014”, informa Paulo Emílio Pereira de Albuquerque, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo na área de Irrigação e Drenagem, e integrante da equipe responsável pelo novo software.

“Como uma evolução natural, o programa poderá ser estendido a todo o País, principalmente nas lavouras que utilizam a irrigação de forma mais intensiva”, completa.

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Prefeitura afirma que Sabesp já faz rodízio noturno de água

SÃO PAULO - Um documento interno da Prefeitura de São Paulo, distribuído nesta terça-feira, 15, a gestores municipais, relata que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou ao Comitê Gestor dos Serviços de Água e Esgoto da capital que já está reduzindo em 75% a pressão da água fornecida na cidade entre meia-noite e 5 horas. A medida, segundo especialistas, indica que o racionamento de água já está em curso na madrugada. A Sabesp nega a prática.


NOTÍCIAS RELACIONADASO ofício, ao qual o Estado teve a
"Na prática, essa redução deixa a água sem força suficiente para atingir alturas maiores do que 10 metros. Ou seja, acima dessa altura os reservatórios e as regiões mais altas podem apresentar dificuldades no abastecimento. Esse racionamento exige que a gestão pública municipal fique atenta ao impacto gerado na rede para não haver prejuízo dos serviços", diz o ofício. Procurada, a Prefeitura informou que não comentaria o teor do documento.
Impacto. O m.c.a. é a unidade que mede a pressão da água na rede a partir dos reservatórios de distribuição. Quanto menor o índice, menor o alcance da água. "A redução da pressão ajuda a diminuir a quantidade de perda de água por vazamento. A consequência disso é que, em lugares mais altos, a água pode ter dificuldade de subir pela tubulação, prejudicando o abastecimento. Não deixa de ser uma forma racionamento", explica o coordenador de Engenharia Civil do Centro Universitário da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), Kurt Amann.
Segundo Rubem Porto, especialista em recursos hídricos da Escola Politécnica da USP, além da redução dos vazamentos, a medida faz com que reservatórios, seja de casas ou de distribuição pública, "não recebam água se estiverem a mais de dez metros de altura". Ele diz que, nesses casos, "uma pessoa que não tem caixa d’água e mora em uma zona alta da cidade não vai conseguir tomar um banho durante a madrugada".
Porto acredita que a prática é a forma menos prejudicial de se economizar água em tempos de crise. "Racionamento é uma palavra que perdeu o sentido. Está se tomando uma providência que automaticamente se reduza o consumo. Isso é feito à noite, porque é um horário em que a população é menos prejudicada. A Sabesp tem de alguma forma reduzir o consumo de água com o menor prejuízo possível para a população", afirma.
Queixas. Os casos de falta d’água na capital começaram a se intensificar em fevereiro, logo após a Sabesp tornar público que o Sistema Cantareira, que abastece 47,3% da Grande São Paulo e parte da capital, estava em crise. A maioria das queixas feitas à reportagem relatava justamente a falta d’água no período noturno.
Os primeiros bairros a sofrer com o corte foram os da zona norte, que são abastecidos pelo Cantareira. Nas últimas semanas, porém, as reclamações se estenderam para regiões abastecidas pelos Sistemas Alto Tietê e Guarapiranga.
É o caso da assistente administrativa Selma Ferreira, de 46 anos, que mora na Vila Inglesa, em Cidade Ademar, zona sul. Ela ficou mais de 36 horas sem água. "Não pensei que pudesse faltar água tão rápido. Seria melhor se avisassem antes", disse.



sexta-feira, 11 de abril de 2014

Preservação do ‘capital natural’ é um bom negócio

MEIO AMBIENTE

Preservação do ‘capital natural’ é um bom negócio

foto: site Natura
foto: site Natura
Destacar os benefícios econômicos de iniciativas empresariais que favoreçam a conservação da biodiversidade e a manutenção dos serviços ecossistêmicos é o principal objetivo do projeto TEEB (The Economics of Ecosystems and Biodiversity) para o Setor de Negócios Brasileiro, coordenado pela Conservação Internacional (CI-Brasil).
Lançado em outubro de 2011, o projeto apresentou recentemente os resultados de estudo que compara o valor ambiental de diferentes práticas agrícolas na produção de óleo de palma (dendê) e soja, em projetos-piloto das empresas Natura e Monsanto, respectivamente. Em ambos os casos, a análise prova que conservar o “capital natural” é um bom negócio.
Para a coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos da Sociedade Nacional de Agricultura,Sylvia Wachsner, “as empresas devem pensar de forma estratégica a sustentabilidade corporativa de seus negócios, caso contrário os administradores podem ser considerados irresponsáveis”.
Conceito
No entanto, Sylvia chama a atenção, de modo geral, para os riscos de utilização do conceito de sustentabilidade.
“O desenvolvimento sustentável pressupõe a preservação do equilíbrio global, das reservas de capital natural, a relação entre a economia, o meio ambiente e o social. Ao falar de sustentabilidade, precisamos distinguir o que desejamos dizer. Estamos falando do crescimento sustentável de um negócio? Estamos falando em diminuir, por exemplo, a embalagem de um alimento como resposta ‘sustentável’, ou utilizar embalagens que se degradem mais rapidamente? Existe confusão em relação a esse termo, por isso devemos nos preocupar”, adverte.
Biodiversidade e agribusiness
Na opinião da coordenadora do CI Orgânicos, o impacto na biodiversidade ligada ao agronegócio é importante, não só para a empresa, mas para toda sua cadeia de fornecimento.
“Nesse caso, o estudo do projeto TEEB apresenta uma série de medições realizadas, como a das emissões de gases de efeito estufa, fala da produção agroflorestal, redução do uso de fertilizantes e pesticidas utilizados na monocultura, que são temas já considerados pela Embrapa e pelo programa ABC de agricultura de baixo carbono”, observa.
Além disso, ressalta Sylvia, “o relatório aborda incentivos para a conservação ambiental, fato que é muito oportuno para os produtores agroecológicos e orgânicos”.
Estudo de caso: óleo de palma
Para aplicar a metodologia do TEEB, a Natura escolheu o Projeto SAF Dendê, um estudo científico desenvolvido pela área de pesquisa em Bioagricultura em parceria com a CAMTA (Cooperativa Agrícola Mista de Tomé Açú) e a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
Na área escolhida pela Natura, no estado do Pará, o valor ambiental associado a um único cultivo – ou a monocultura do óleo de palma (azeite de dendê) – foi comparado a sistemas agroflorestais, em que o cultivo fica integrado com árvores como adubo verde e cacau, e outras culturas, como o maracujá.
Os principais resultados foram:
1. O valor ambiental total obtido com os sistemas agroflorestais com óleo de palma (dendê) é três vezes maior do que aquele obtido com a monocultura do óleo de palma – R$ 410.853 por hectare comparado com R$ 122.253 por hectare, durante a vida útil de 25 anos da plantação.
2. O experimento demonstra que além de produzir o óleo de palma, utilizado na produção dos sabonetes 100% vegetais da marca, os sistemas agroflorestais, associando o cultivo do dendê junto com cacau, maracujá, pimenta, banana, mandioca, açaí, entre outras espécies, contribui para a diversificação da renda do agricultor, além de minimizar os riscos de pragas e doenças nas espécies cultivadas.
Na opinião de Sylvia Wachsner, o caso do óleo de palma da Natura “abre uma oportunidade de negócios, se for considerado o fato de que o enorme desmatamento que acabou com milhões de hectares de florestas, na Indonésia, deve-se à monocultura dessa palmeira. Empresas internacionais de cosméticos tem expressado interesse em adquirir o óleo que vem de um manejo ambiental mais sustentável”, complementa.
Estudo de caso: soja
No caso da Monsanto, o estudo identificou os principais impactos ambientais e benefícios relacionados ao cultivo da soja, considerando os serviços ecossistêmicos de provisionamento e regulação, além do consumo direto de água e de insumos como combustíveis, fertilizantes e defensivos agrícolas. Para a realização do estudo, a Monsanto forneceu dados sobre a produção de soja de uma lavoura localizada no Oeste da Bahia, na cidade de Luís Eduardo Magalhães.
Enquanto, em um cenário, foi avaliado 1 hectare coberto apenas com a cultura da soja, no outro foi avaliado 1 hectare coberto com 80% de soja e 20% de Cerrado conservado.
Os principais resultados foram:
1. O valor total dos serviços ecossistêmicos gerados pelo cultivo de soja associado ao Cerrado é 11% maior que o gerado pela produção apenas de soja, ou R$ 1.139,00 contra R$ 1.031,00.
2. A produção de soja associada à conservação de Cerrado oferece mais serviços de regulação, além da provisão combinada de soja e de pequi.
Sobre esse caso específico, a coordenadora do CI Orgânicos foi enfática: “Espero que o estudo leve a empresa a reavaliar sua atuação no Brasil, onde os condicionantes que impõe ao mercado e a venda dos pacotes tecnológicos de sementes e produtos químicos, deixam pouco espaço de escolha para os produtores e vai contra os princípios sustentáveis”.
Por Equipe SNA/RJ

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Globo Rural - Maracujá BRS Gigante Amarelo Vendas de mudas Eduardo Galvão F: 61-8132-4740

campo aberto / maracujá

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O maracujá BRS Gigante-Amarelo, lançado pela Embrapa Cerrados em 2008, começa a provar resultados expressivos a campo e atrai produtores

Marcos Giesteira | Fotos Anderson Schneider

Anderson Schneider
Colheita de "supermaracujás" na chácara gerenciada por José Landim em Planaltina, DF
Quando o produtor rural José dos Reis Landim descarrega maracujás nos mercados de Brasília, não é incomum alguém achar que se trata de melões. A confusão é compreensível, dado o amarelo brilhante e o tamanho das peças. Enquanto o fruto convencional pesa em torno de 200 gramas, as unidades produzidas na chácara gerenciada por ele, no Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina, DF, podem chegar a 700 gramas. “As pessoas caem em cima. Dizem que nunca tinham visto um maracujá assim em toda a vida”, conta. 

Enquanto a produtividade média nacional é de 14 toneladas por hectare, a colheita do “supermaracujá” – a cultivar BRS Gigante-Amarelo – vem atingindo de 60 a 70 toneladas (com 1.600 plantas) em áreas com clima e manejo adequados. Apesar de ainda estar em meio à primeira colheita (o plantio ocorreu em maio do ano passado e os frutos começaram a cair de maduros no final de novembro), o agricultor já contabiliza o triplo da quantidade juntada no chão em relação à cultivar convencional. “É mais comercial, mais bonito e amarelo. Tem um fruto graúdo que chamamos de ‘extra’. Arruma mais clientes, e isso faz diferença no preço. Conseguimos 25 reais pelo saco de 12 quilos, enquanto eles pagam 12 reais pelo médio”, compara. 
Anderson Schneider
O gigante pode pesar até 700 gramas, ou seja, 3,5 vezes a mais que o fruto convencional
Os maracujás têm formato alongado – com a base e o ápice ligeiramente achatados – e apresentam quatro lóbulos (tetraestigma). Os outros diferenciais são coloração de polpa alaranjada – mais concentrada e com maior quantidade de vitamina C –, homogeneidade, resistência ao transporte e maior tempo de prateleira (duram cerca de dez dias). Quanto à sanidade, apresentam boa tolerância à antracnose e bacteriose, apesar de serem suscetíveis à virose, à verrugose e às doenças causadas por patógenos de solo. 

Outro fator que motiva os agricultores é a precocidade da Gigante. Segundo Landim, as plantas começaram a florar em quatro meses, cerca de 90 dias antes das comuns. O pesquisador da Embrapa Cerrados Nilton Tadeu Vilela Junqueira confirma a rapidez da espécie: em seis meses ela está produzindo. O reflexo pode ser traduzido em retorno financeiro praticamente imediato. “O valor pago tem sido bom nos últimos anos, apesar das oscilações. No ano passado, as indústrias pagaram, em média, mil reais por tonelada. No mercado in natura, a mesma quantidade recebeu 1,5 mil reais”, diz. 
Anderson Schneider
José Landim é um grande colaborador da Embrapa. Ele ajuda a testar novas variedades
Junqueira faz, porém, uma advertência: maracujá não é atividade para aventureiros. De acordo com o pesquisador, trata-se de um plantio oneroso, justificado apenas com bons índices de rendimento. “Se o produtor tira 40 toneladas por hectare em um ano, consegue um lucro de 8 mil reais. Com 35 toneladas, ele empata. É preciso avaliar a viabilidade econômica do negócio antes de entrar na atividade”, alerta. É por essa razão, somada ao fato de serem frutos pesados e que caem facilmente com a ação dos ventos, que a Embrapa vem trabalhando para desenvolver uma variedade cultivada no chão – com peso entre 800 gramas e um quilo –, sem a necessidade de espaldeiras (estruturas aéreas de sustentação feitas de madeira e arame), consideradas caras e antiecológicas. 

O uso da cultura como alternativa de rotação com hortaliças dentro de estufas também vem se mostrando uma tendência no Distrito Federal. Segundo o gerente da Emater de Pipiripau, Geraldo Magela Gontijo, as estruturas de proteção melhoram a qualidade dos frutos e a sanidade e aumenta o tempo de produção. “As folhas triplicam de tamanho e a cortina se fecha. No campo, a cada três anos é preciso arrancar os pés e plantar de novo. Na estufa, esse prazo é de cinco anos”, salienta. O sucesso, entretanto, não depende somente da escolha da cultivar mais produtiva, apetitosa ou resistente. Manejar é imprescindível. A aplicação do pacote tecnológico – irrigação, manejo de pragas e polinização manual na hora certa – é o básico. O restante é conhecer as características da cultura, suas exigências e recomendações. Uma planta adulta consome 30 litros de água por dia, mas o excesso de chuva é prejudicial. Isso explica porque o Nordeste é líder no cultivo e os estados do Sudeste não alcançam índices tão interessantes. “As variedades respondem bem, mas depende do manejo. Tem gente que produz 50 toneladas ao lado de gente que não consegue dez toneladas”, esclarece Gontijo. O cultivo da Gigante-Amarelo pode ser realizado em qualquer época do ano (quando irrigado) e em diferentes tipos de solo, mas há indicadores de adaptação em áreas quentes e secas preferencialmente. A única restrição é em relação a regiões sujeitas a geadas. Conforme o gerente da Emater, as cultivares da Embrapa, aliadas a outras técnicas, como a redução do espaçamento, têm aumentado muito a produtividade. Antigamente, a distância entre linhas era de três metros e cinco metros separavam as plantas. Agora, a recomendação é até dois metros para dividir as linhas e 1,5 metro de afastamento entre um maracujazeiro e outro. “A variedade é bem mais produtiva com o espaçamento e a polinização feita de flor em flor. Dá trabalho, mas aí eu pergunto: você quer produzir 12 ou 60 toneladas por hectare? A flor de maracujá só abre uma vez na vida. Se ela abrir e não for polinizada, se perdeu”, ensina. 

Esse é um dos detalhes que fazem a mão de obra ser tão importante. Landim conta com seis funcionários permanentes na plantação, dos quais quatro são mulheres. E como o trabalho requer paciência e sensibilidade, nada melhor do que a delicadeza feminina. “É uma segunda família. Tem de estar sempre cuidando, observando e orientando, como se fossem nossos filhos”, afirma. 

Landim é uma espécie de cobaia de testes da Embrapa. Na área gerenciada por ele – uma chácara de 20 hectares –, quatro hectares são destinados aos maracujás há três anos. Todas as cultivares desenvolvidas pela instituição, como a BRS Ouro Vermelho (proporção alta de roxos, bastante polpa e resistência) e a Sol do Cerrado (grande em tamanho, mas sem tanto rendimento), além do supermaracujá. 

As novas cultivares são obtidas por meio de permanente melhoramento genético (realizado pela Embrapa desde 1996), com a seleção das matrizes em plantios comerciais de maracujá no Cerrado. No caso da Gigante-Amarelo, foram feitos diversos cruzamentos entre variedades, selecionadas e clonadas as melhores plantas, até serem obtidos os materiais ideais, ou seja, frutos grandes, com polpa colorida, sabor agradável e tolerância moderada a doenças. “Foram usadas nesses cruzamentos espécies silvestres, hoje praticamente extintas na natureza, como maracujá-roxinho, maracujá-moranga, entre outras que não podem mais ser encontradas no meio ambiente, mas que estão conservadas nos Bancos Ativos de Germoplasma (BAGs) da Embrapa, no IAC, em universidades e coleções de particulares”, tranquiliza Junqueira. 

O mesmo processo está sendo usado para obter outras cultivares, que estão em fase de pós-melhoramento. Entre elas, uma de casca roxa para a indústria e outra com com quantidades maiores de vitamina C e carotenoides (pigmentação vermelha). A entidade de pesquisa também pretende lançar um material tolerante ao vírus do endurecimento do fruto, principalmente para São Paulo, dentro de cinco anos.